Os ajustes apro xi mados podem ser feitos movendo o apoio de mão para
trás e para frente do campo cirúr gico. Os ajustes precisos dos ins tru mentos
manuais são feitos pela mão apoiada segu rando o ins tru mento entre o
polegar, o indi cador e o ter ceiro dedo, usando extensão, flexão e rotação.
Nível III—Ins tru mentos de acção
Passo 1—Ligação da barra secun dária flu tu ante
Ligue uma barra secun dária flu tu ante à barra secun dária que foi adi ci o nada
durante o Nível I, veja Figura 52. (Os braços retrac tores e os micro-ins tru -
mentos foram omi tidos da ilus tração para maior clareza.)
Passo 2—Ligação dos porta-ins tru mentos extra-grandes, grandes
e pequenos
Mon tados na barra secun dária flu tu ante, os porta-ins tru mentos extra-
grandes, grandes e pequenos apoiam os ins tru mentos de acção. Além da
broca pneu má tica mos trada na Figura 53, o Nível III pode aguentar aspi ra -
dores e sondas de ultra sons e lasers manuais.
A Figura 54 mostra o sistema com ple ta mente montado para uma lami nec -
tomia com plexa.
Visão geral do con ceito da escada (Figura 55)
O objec tivo do cirur gião deve ser a com par ti men ta li zação da rea li zação do
tra balho em três níveis.
O Nível I inclui retracção e dis secção e tem um baixo perfil direc ta mente
junto ao campo cirúr gico.
O Nível II está cima do Nível I, sepa rado e dis tinto do Nível I e con siste
num apoio de mão, com um apoio para cada mão.
O Nível III está acima do Nível II e é constituído por ins tru mentos mon tados
sobre os apoios de mão. Estes ins tru mentos são de fácil alcance para que
o cirur gião possa passar do Nível III para o Nível III com um mínimo de dis -
tância de movi mento da mão.
Da mesma forma, o cirur gião, enquanto apoia a mão no Nível II, será capaz
de se movi mentar para baixo e fazer ajustes subtis durante os pro cessos
de retracção/dis se cação no Nível I.
A chave é o con ceito de que as mãos do cirur gião estão apoi adas no Nível II,
com movi mentos do apoio de mão para baixo, para o Nível I e para cima
até ao Nível III.
A esta bi li dade para muitas das acti vi dades do cirur gião resul tará dos ins tru -
mentos manuais no Nível II que estão apoi ados no apoio de mão durante a
cirurgia. Esta pla ta forma é o eixo ou o ponto focal de todo o tra balho do
cirur gião.
Com a uti li zação cada vez maior de técnicas cirúr gicas avan çadas e micro -
ci rúr gicas, tem havido uma neces si dade de desen vol vi mento dos modelos
de cirurgia con cep tuais. A ideia de níveis sepa rados de estru tura de ins tru -
mentos e rea li zação cirúr gica é mais do que uma forma de des crever a
mon tagem dos ins tru mentos.
gião e traz ordem e pre cisão ao campo cirúr gico. Ade rindo ao con ceito de
escada,
(3)
os ins tru mentos parecem encaixar-se mais facil mente onde
devem ser uti li zados, a execução torna-se mais sis te má tica e existe uma
inter fe rência mínima de obs tá culos no campo cirúr gico.
A uti li zação cada vez maior do Nível III para apoio mecâ nico de ins tru -
mentos de acção aumenta muito a efi ci ência do cirur gião. A chave para o
Nível III, com as suas muitas opções, é a uti li zação apenas da parte ou
partes do sistema que são úteis para uma determinada técnica.
posi ções dos ins tru mentos devem ser pla ne adas com ante ce dência para
maxi mizar a efi ci ência na uti li zação do espaço.
Estes ins tru mentos, a sugestão da sua uti li zação e o con ceito de escada de
estru tura e função tor naram-se con ceitos de cirurgia, que aqui se resumem
em sete idéias:
1. Análise do tra balho de cada passo de uma deter mi nada técnica.
2. Dimi nu ição de movi mentos repe ti tivos (espe ci al mente trocas de ins tru -
mentos) durante a cirurgia.
3. Uti li zação de apoios mecâ nicos para cada mão para reduzir o tremor e a
fadiga aumen tando a pre cisão.
4. Con fi ança no apoio mecâ nico para os ins tru mentos no campo.
5. Dimi nu ição da depen dência de outras pessoas na sala de cirurgia para
reduzir erros de comu ni cação e per mitir que o cirur gião tra balhe ao seu
próprio ritmo.
(4,5,6,7,8,9)
500-1500-85-L-INS.indd 48
(1,2,3,6)
Com par ti men ta liza a exe cução do cirur -
(6,8,9)
(5,7)
(8,9)
(1,2,3)
6. Manter a ver sa ti li dade dos ins tru mentos para que novos ins tru mentos
possam ser adi ci o nados facil mente.
7. Reduzir o número e trei no neces sários do pessoal que assiste às cirur -
gias e por tanto reduzir os custos.
Estes objec tivos são atin gí veis. Os cirur giões podem ser ergo no mi ca mente
mais efi ci entes e os ins tru mentos des critos nos capí tulos pre ce dentes são
ver sá teis, simples e fiáveis. Obviamente que as téc nicas levam tempo a
aprender mas à medida que se ganha expe ri ência, o cirur gião vai achar
que o tempo exigido para ins talar o sistema vai dimi nuir e a uti li zação de
ins tru mentos de apoio mecâ nico vai aumentar.
Cuidados e manutenção
Para este fim pode ser útil separar os ins tru mentos em barras (barras prin -
cipais, secun dá rias e secun dá rias flu tu antes), e Braços FLEXBAR (braços
retrac tores curtos e longos, apoios de mão, porta-micro-ins tru mentos,
porta-ins tru mentos extra-grandes, grandes e pequenos).
Barras
Limpeza
Depois de cada cirurgia, utilize uma escova macia e um deter gente suave
para retirar todos os ves tí gios de resí duos de cada ins tru mento. Reco menda-
se que os ins tru mentos e as peças sejam limpos por ultra sons.
Lubrificação
É extre ma mente impor tante que as partes móveis sejam cor rec ta mente
lubri fi cadas para que se man te nham fun ci o nais. Reco menda-se que todos
os com po ne ntes sejam imersos em lubri fi cante solúvel em água. Reco -
menda-se o Con cen trado PRE SERVE
ins tru mentos que serão este ri li zados a vapor.
Braços FLEXBAR
Limpeza
Depois de cada cirurgia, use uma escova macia e um deter gente suave
para retirar todos os ves tí gios resi duais de cada ins tru mento. Reco menda-
se que os ins tru mentos e as peças sejam limpos por ultra sons.
Os Braços FLEXBAR con sistem numa série de cilin dros ocos através dos
quais passa um cabo em aço de mul ti fi la mentos. Ligado a este cabo está
um para fuso matriz que é enfiado dentro da barra de tracção. Veja Figuras
56 e 57.
Colo cação da barra de tracção em zero
ATENÇÃO: REPONHA A BARRA DE TRACÇÃO EM ZERO DEPOIS DE
CADA UTI LI ZAÇÃO para ajudar a evitar "desvios" dos Braços FLEXBAR e
dani fi car da barra de tracção. Não arma zene nem este ri lize Braços
FLEXBAR enquanto o cabo estiver sob tensão.
NOTA: O Braço FLEXBAR é rece bido pelo cliente com a barra de tracção
no valor zero; o braço junto tem pouca ou nenhuma folga e a barra de
tracção está total mente enfiada no orí ficio de tensão do botão de regulação
da tensão. O Braço FLEXBAR é endu re cido durante a cirurgia rodando o
botão de regulação da tensão no sentido dos pon teiros do relógio. O eixo
da barra de tracção fica ligei ra mente saliente quando o cabo for puxado.
Depois de muitas uti li za ções, a barra de tracção pode começar a ficar
(6,8,9)
As
exces si va mente saliente (veja Figuras 58 e 59).
Para aliviar esta con dição, é neces sário voltar a colocar a barra de tracção
em zero do seguinte modo:
1. Segure o Braço FLEXBAR do ins tru mento na mão esquerda e, com o
indi cador da mão direita, rode o botão de regulação da tensão no sentido
con trário ao dos pon teiros do relógio até que este encontre resis tência.
Veja Figura 60.
2. Segure o Braço FLEXBAR na mão esquerda e, com a mão direita, rode
a mon tagem com pleta do clamp no sentido dos pon teiros do relógio. Isto
vai fazer avançar o cabo de ros ca para dentro da barra de tracção. Veja
Figuras 61 e 62.
Ins pecção do cabo e da barra de tracção
(4,5,6)
1. Com a mão esquerda, segure o Braço FLEXBAR na junta de esfera mais
pro ximal, e com a mão direita rode a mon tagem com pleta do clamp no
sentido con trário ao dos pon teiros do relógio, dando oito voltas com pletas,
48
(7,8,9)
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(nº de catá logo 43-1033) para os