Perguntas Frequentes - Exergen TemporalScanner TAT-5000 Manual De Instrucciones

Perguntas frequentes

Como procedo se a zona da artéria temporal (AT) estiver traumatizada por queimadura ou
laceração? E se estiver coberta por ligaduras?
Nos casos em que há traumatismo craniano, cirúrgico ou acidental, a temperatura pode ser lida no ponto alternativo atrás
do lóbulo da orelha. Tal como num estado de diaforese, a perfusão será elevada na presença de traumatismo craniano.
Porquê medir atrás do lóbulo da orelha?
A transpiração provoca o arrefecimento da pele da testa por evaporação, facto que pode originar uma leitura falsa de
temperatura baixa. Felizmente para o método, mesmo em estado de diaforese a área da cabeça atrás da orelha
apresenta sempre o elevado fluxo sanguíneo que a medição arterial requer.
Porque não utilizar apenas a área atrás do lóbulo da orelha?
Dado que a ramificação arterial é mais profunda atrás do lóbulo da orelha do que na têmpora, em condições normais
proporciona menos precisão devido à sua variabilidade. Mas, em estado de diaforese o fluxo sanguíneo atrás do
lóbulo da orelha é tão elevado como na AT, tornando esse ponto tão preciso como a AT, mas apenas em estado de
diaforese ou com traumatismo craniano, como se referiu atrás.
Que comparação se pode fazer entre o TemporalScanner e o nosso método antigo?
A temperatura arterial está muito próxima da temperatura rectal e é aproximadamente 0,4 ºC (0,8 °F) superior à
temperatura oral. No entanto, deve-se esperar diferenças maiores em certas ocasiões e a dinâmica da
termorregulação favorece o método da artéria temporal.
Leituras elevadas?
As temperaturas medidas com o TemporalScanner podem ser mais elevadas do que as obtidas com o seu método
actual, sobretudo se costumar medir temperaturas orais ou nas axilas. As temperaturas orais ou das axilas podem ser
enganadoramente baixas devido à actividade do paciente como, por exemplo, respirar pela boca, beber, taquipneia,
tosse, falar, etc., bem como devido a períodos de vasoconstrição durante os estados febris. Qualquer uma destas
condições pode até ocultar febres que o TemporalScanner detecta.
Leituras baixas?
Uma temperatura de um paciente medida com o TemporalScanner normalmente nunca é muito mais baixa do que a
temperatura oral. A leituras de temperaturas baixas normalmente ocorrem quando a leitura é feita muito depressa,
quando o botão não esteve sempre premido, quando a lente está suja ou quando há muita transpiração na testa.
O que mais posso fazer?
Leituras elevadas falsas:
• Meça apenas sobre a pele que estiver exposta ao ambiente. Qualquer cobertura,
como cabelo, chapéu ou ligaduras, pode impedir que o calor se dissipe e conduzir
a leituras falsamente elevadas.
Leituras baixas falsas:
• Múltiplas leituras seguidas podem arrefecer a pele, pelo que se for medir outra vez
logo em seguida, deve esperar uma leitura ligeiramente mais baixa.
• Deslize o termómetro ao longo da testa, não pela parte lateral da face abaixo porque
aí a AT pode estar debaixo de cartilagem ou gordura.
• Mantenha a sonda encostada à pele, tal como indicado na imagem à direita. Se a
colocar em posição oblíqua, estará a medir a temperatura do ar juntamente com a da
área da AT.
Condições que podem afectar a leitura
• Ligaduras ou curativos de pressão que tapem a testa.
• Escoriações, queimaduras ou transpiração na testa.
• Paciente agitado ou inquieto.
• Testa do paciente exposta a corrente de ar ou ventilação.
• Termómetro em ambiente com temperatura diferente da do
ambiente onde está o paciente: por exemplo, num parapeito
de janela exposto ao sol ou ao frio, ou directamente à frente
de uma saída de ar condicionado ou ventilador.
... e as respectivas soluções
• Se a área atrás do lóbulo da orelha estiver acessível e
seca, meça a temperatura nesse ponto.
• Considere utilizar os pontos alternativos: artéria femoral
ou torácica lateral.
• O TemporalScanner deve ser mantido na mesma
temperatura ambiente que o seu paciente. Cada 10°
de diferença na temperatura ambiente causam 1° de
erro na leitura.
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