3. Os usuários precisam seguir as instruções do
fabricante, o equipamento precisa estar posicionado
corretamente e o tamanho ser adequado. É
necessário que o usuário esteja particularmente
atento para que as fivelas estejam fechadas e alin-
hadas corretamente, as cintas da perna e os talabar-
tes de ombro estejam bem e corretamente coloca-
das no corpo, os cintos toráxicos estejam na área
central do tórax, ou seja, nem muito alto nem muito
baixo. As cintas da perna precisam estar colocadas
de forma que em caso de queda, não toquem no
órgão genital.
4. Os cintos para o corpo completo que satisfazem
os requisitos da ANSI/ASSE Z359.11 devem ser
utilizados com os outros componenentes de um
sistema de proteção individual contra queda, que
limitem as forças de tração máximas em 816 kg (8
kN) ou inferiores.
5. A intolerância à suspensão, também denominada
trauma devido à intolerância à suspensão ou ainda
intolerância ortostática, é um estado grave. Em tal
caso, uma boa construção da guarnição usada na
escalada, um salvamento rápido e dispositivos para
aliviar após a queda podem auxiliar muito em tais
situações. Um usuário, que esteja consciente,
poderá usar um dispositivo deste tipo para aliviar a
força da suspensão. Tal dispositivo não só possibili-
tará um alívio da pressão exercida em volta das
pernas do usuário como também a circulação san-
guínea novamente e, com isto, o trauma devido à
intolerância à suspensão poderá ser retardado. Uma
extensão do elemento de fixação não deve ser fixada
diretamente em uma ancoragem ou em uma umião
de ancoragem para assegurar contra queda. As
forças de sustentação precisam ser limitadas com
um absorvedor de energia a no máximo 816 kg (8
kN). O comprimento do elemento de fixação pode
exercer influência na altura livre de queda e nos cál-
culos da folga da altura livre.
6. A expansão (ou alongamento) do cinto para o
corpo completo, a medida que os componentes do
cinto para o corpo completo (arnês) de um sistema
individual de proteção contra queda podem passar a
ter durante a queda e também a deformação que
estão sujeitos a sofrer em caso de queda, podem
contribuir para um alongamento geral do sistema
durante a interceptação. No cálculo da folga para um
determinado sistema de proteção contra queda é
importante considerar o aumento da altura livre, o
resultado da expansão do cinto para o corpo com-
pleto, bem como o comprimento do elemento de
união do cinto para o corpo completo, a posição
correta do equipamento no corpo do usuário no
cinto para o corpo completo e todos os outros fa-
tores que exercem alguma influência.
7. Caso não estejam em uso os sets para escalada,
que ainda estejam fixados no anel D do cinto para o
corpo completo, não devem ser fixados em um ele-
mento de posisionamento para trabalho ou em um
outro elemento estrutural no cinto para o corpo
completo, excetuando se isto for considerado como
autorizado pela pessoa competente e pelo fabrican-
te do set. Isto é particularmente importante quando
se trata de uso de tipos de sets em forma Y visto que
a carga [do choque perigoso] do set de escalada não
utilizado, pode ser transmitida ao usuário, caso o set
de escalada não utilizado não possa se soltar da
guarnição para escalada. A posição de repouso do
set encontra-se em regra na área toráxica, a fim de
reduzir o risco de que o usuário tropece ou fique
emaranhado.
8. Extremidades de fitas soltas podem ficar presas
em máquinas ou acarretar um desacoplamento in-
voluntário de um adaptador. Todos os cintos para o