Motores assíncronos trifásicos para
pt
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
GÁS ou GÁS e POEIRAS
INSTALAÇÃO MECÂNICA
• Os motores são equipados, na fábrica, com etiquetas de aviso cuja legibilidade deve ser mantida.
• Antes da colocação em serviço, evacuar os condensados (consultar § "manutenção de rotina").
• Supervisionar o estado de todas as juntas de estanquicidade e substitui-las periodicamente, se necessário (no
mínimo, 1 vez por ano para os motores Ex tb e Ex tc). A cada intervenção que implique a desmontagem do motor,
limpar as peças e substituir todas as juntas por juntas novas. Nas passagens do veio, ter cuidado para não
danificar as juntas de contacto das entradas das chavetas e saliências.
• As correias devem ser anti-estáticas e de difícil propagação da chama.
• As juntas de passagem devem ser protegidas contra a luz.
LIGAÇÃO ELÉCTRICA
• As entradas de cabos ou tubos não utilizadas devem ser substituídas por tampões de aparafusar certificados
para o grupo, aplicação (gás e/ou poeiras) e classe de temperatura correspondentes, no mínimo, aos da
localização do aparelho. A montagem deve respeitar as instruções dos manuais de instruções.
• Em alternativa, com cabos compatíveis, a ligação do motor deve ser realizada fora da atmosfera explosiva, quer
esteja protegida por um modo de protecção adaptado ao grupo, à aplicação (gás e/ou poeiras) e à classe de
temperatura correspondentes, no mínimo, aos da localização da ligação do aparelho (consultar as indicações na
placa de identificação).
• A tensão e a frequência de alimentação devem estar conformes às mencionadas na placa de identificação do motor.
• Para os motores alimentados pela rede: a tolerância é de ±10% na tensão atribuída (1 só tensão atribuída pelo
motor) e a tolerância de frequência ±1%. Para todas as outras condições de alimentação, queira consultarnos.
• Para os motores alimentados pelo variador: a tolerância é de ±10% na tensão atribuída aos bornes do motor.
Consultar as indicações na(s) placa(s) do variador. A classificação de temperatura foi realizada com variador em
IGBT, forma de onda PWM, frequência de corte mínima = 3 kHz, U/f constante ciclo aberto. No caso de um
variador com queda de tensão e em funcionamento contínuo (no mínimo, 1h) no intervalo de frequência 45-50
Hz, aplicar T/Tn = 95%.
• A escolha dos cabos de ligação é determinada pelas normas e regulamentos de instalação aplicáveis ao local
onde está instalado o material, a corrente, a tensão, o comprimento, a temperatura, "Cabo t." (se estiver presente
na placa de identificação do motor).
• A ligação deve estar de acordo com as regras de instalação ditadas pelas normas, a aplicação da
regulamentação em vigor e realizada sob a responsabilidade de uma pessoa qualificada que deve garantir:
- a conformidade da caixa de ligação (modo de protecção, IP, etc ..).
- a conformidade da ligação na faixa de terminais e dos binários de aperto.
- em relação às distâncias no ar mini impostas pela normalização; no caso da anti-rotação não ser assegurada
pelo elemento de ligação, pela isolamento do tronco de cada terminal do cabo de alimentação de potência com a
ajuda de uma bainha termoretráctil. A partir de cada borne, colocar os cabos equipados com os terminais
paralelos entre si de forma a permitir as distâncias de isolamento mínimas de 14 mm.
• Os parafusos utilizados para a ligação dos cabos devem ser da mesma natureza que os bornes ou as hastes
dos isoladores (não montar parafusos de aço em bornes de latão, por exemplo).
• A ligação à terra do motor principal e auxiliar eventual é obrigatória e deve ser garantida em conformidade com
a regulamentação em vigor.
• Quando o motor está equipado com uma ventilação auxiliar, o motor auxiliar deve ser de um tipo certificado para
o grupo, aplicação (Gas ou Gas & Dust) e classe de temperatura correspondentes, no mínimo, ao do motor
principal. As alimentações dos 2 motores devem ser ligadas de forma a que a colocação em tensão do motor
principal seja obrigatoriamente subordinada à colocação em tensão do motor auxiliar. A paragem do motor
auxiliar deve desligar a tensão do motor principal. A instalação deve ter um dispositivo que proíbe o
funcionamento do motor principal em ausência de ventilação.
• Em serviço S1, são permitidos 3 arranques sucessivos a partir do estado frio da máquina e 2 a partir do estado
quente. O número máximo de arranques repartidos numa hora é de 6. No caso de condições de arranque
frequente ou a custo, equipar os motores com protecções térmicas (consultar-nos).
• Para que a temperatura máxima da superfície nunca seja atingida, as sondas térmicas devem ser ligadas a um
dispositivo (adicional e independente a nível funcional de todos os sistemas que poderiam ser necessários por
razões de funcionamento em condições normais), provocando o desligar do motor.
• As eventuais resistências de reaquecimento (ou o reaquecimento por injecção de corrente contínua ou
alternativa de baixa tensão) apenas devem ser alimentadas quando o motor está fora de tensão e frio. A sua
utilização é recomendada para uma temperatura ambiente < -20°C.
• No caso de montagem de sensores (de vibrações, por exemplo) ou de acessórios (gerador de impulsos, por
exemplo), estes dispositivos devem estar ligados por uma caixa. Todos estes acessórios (bem como a caixa, se
esta não estiver colocada fora de uma atmosfera explosiva) devem ser de um tipo certificado para o grupo, a
aplicação (G ou GD) e a classe da temperatura correspondente ao mínimo do motor. A montagem deve respeitar
as instruções dos manuais de instruções e os regulamentos em vigor.
• O motor alimentado por um variador de frequência separado colocado fora da zona ou utilizado num fluxo de ar
suficiente ou eventualmente adaptado para já não ser auto-ventilado, deve ser equipado com sondas térmicas
na bobinagem (todas as alturas do eixo) no mancal dianteiro e eventualmente no mancal traseiro.
• Os rolamentos podem ser isolados electricamente, com a respectiva marcação gravada na placa de
identificação.
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