Eurofred ST/E Manual De Uso Y Mantenimiento página 23

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6. 9
Controlo das fugas
Um sistema pode funcionar correctamente ao longo da vida do compressor apenas se se
seguirem e se cumprirem todas as prescrições para a sua instalação, entre elas a
ausência de fugas de refrigerante. Num sistema com uma estimação de fuga de 10% da
carga total do aparelho, em 15 anos de funcionamento do compressor, ainda se pode
garantir um bom funcionamento do sistema refrigerante. Com os novos gases (R134a;
R404A e misturas) a possibilidade de fugas do refrigerante através das soldaduras e as
ligações não realizadas correctamente, aumentam pelo reduzido tamanho molecular do
gás; por estes motivos é importante que sejam efectuados controlos das fugas sobre as
soldaduras com métodos e elementos idóneos ao tipo de gás utilizado.
Resistência do cárter (opcional)
6. 10
No caso de existir a possibilidade de que o compressor funcione com uma temperatura
ambiente inferior a + 5°C, é obrigatório utilizar uma resistência do cárter para evitar a
acumulação do líquido na zona inferior do compressor durante os períodos de paragem;
e ainda é necessário parcializar o condensador, por exemplo o caudal de ar (ex.
mediante regulador de velocidade)
6. 11
Ciclo de trabalho
• Os sistemas têm que ser desenhados de maneira que não superem 5 ciclos on /off por
hora.
• A intervenção da protecção Térmico/Amperimétrica desliga o compressor, que voltará
a arrancar após o tempo necessário para o rearme dos contactos do protector.
6. 12
Tempos de funcionamento
• Os sistemas têm que ser dimensionados para 80% máx. do tempo de funcionamento
normal
• 100% do funcionamento do compressor pode ocorrer apenas em condições de
sobrecarga ou temperatura ambiente anormalmente elevada.
6. 13
Pressostatos
• Todos os aparelhos estão dotados de pressostato de segurança HBP com um máx.
28bares.
• Os pressostatos de segurança LBP, ajustam-se segundo o gás utilizado e a aplicação
do compressor. É aconselhado utilizar os valores reproduzidos na seguinte tabela:
LBP Aplicação TN
LBP Aplicação BT
A categoria de risco de cada equipamento, aparece descrita na placa de identificação.
6. 14
Válvulas de desafogo no receptor do líquido
Os equipamentos com categoria de risco 0, não são dotados de válvulas de
desafogo.
Os equipamentos com categoria de risco 1, são dotados de um tampão fusível. O
equipamento não pode ser carregado com uma quantidade de gás superior a 10 kg.
Os equipamentos com categoria de risco II, são dotados de válvula de segurança.
A categoria de risco de cada aparelho, aparece reproduzida na placa de identificação
do equipamento.
6. 15
Ligação eléctrica
As operações de ligação eléctrica, têm que ser efectuadas pelo pessoal qualificado em
posse dos requisitos técnicos necessários estabelecidos pelo país onde o equipamento for
instalado.
Verificar que a tensão na linha corresponda com aquela reproduzida na placa fixada
ao cabo de alimentação da unidade. O cabo de alimentação tem que estar bem
esticado (evitar que se enrole e se solape), não estar exposto a possíveis golpes ou se
encontrar ao alcance de menores, não tem que estar em proximidade de líquidos,
água ou fontes de calor, não tem que estar danificado (se o estiver, tem que ser
substituído por pessoal qualificado).
• Predispor um interruptor magneto térmico diferencial com curva de intervenção tipo C
(10÷15 In) entre a linha de alimentação e o Blocksystem e comprovar que a tensão de
linha se corresponda à tensão indicada na placa (ver placa colocada no
Gás
°C=[bar]
R404A
-25°C=1,5 bar
R404A
-46°C=0
Set
3
bar
bar
3
bar
BLOCKSYSTEM ST/E Pag. 23 Rev. 00 05/04
P
Diferencial
1,5 bar
3 bar

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