Atenção: é sempre boa regra prever uma margem de segurança (0,5 m no caso de água
fria) para levar em conta os erros ou as variações repentinas dos dados avaliados. Essa
margem ganha importância de particular maneira com líquidos a temperaturas próximas
à de ebulição, uma vez que pequenas variações de temperatura provocam grandes
diferenças nas condições de funcionamento. Por exemplo no 3° caso se a temperatura da
água, em vez de ser de 90°C chegar em alguns momentos a 95°C, a coluna aspirada
necessária à bomba já não seria de 1.99 mas sim de 3,51 metros.
8.
LIGAÇÃO ELÉCTRICA:
Atenção: cumprir sempre as normas de segurança!
Respeitar rigorosamente os esquemas eléctricos referidos no
interior da caixa da régua de bornes e os referidos na pág. 1
deste manual.
8.1
As ligações eléctricas devem ser realizadas por um electricista experiente que possua
os requisitos exigidos pelas normas em vigor (ver o parágrafo 6.1).
É preciso seguir minuciosamente as prescrições previstas pela empresa de
distribuição da energia eléctrica.
No caso de motores trifásicos com arranque estrela-triângulo, é preciso garantir que o tempo de
comutação entre estrela e triângulo seja o menor possível e que entre na tabela 8.1 da pág. 109.
Em particular, o grampo de terra deve ser ligado ao condutor amarelo/verde do cabo de alimentação.
Também deve ser utilizado um condutor de terra mais comprido relativamente aos condutores de fase
para evitar que, em caso de tracção, se desligue primeiro.
Antes de ter acesso à régua de bornes e agir na bomba, verificar se foi desligada a corrente.
8.2
8.3
Verificar a tensão da rede antes de realizar qualquer ligação. Se corresponde à nominal, proceder à
ligação dos fios à régua de bornes dando prioridade ao de ligação à terra. (fig.D)
8.4
CERTIFICAR-SE DE QUE A INSTALAÇÃO DE LIGAÇÃO À TERRA É EFICIENTE E
DE QUE É POSSÍVEL REALIZAR UMA LIGAÇÃO ADEQUADA.
8.5
As bombas devem estar sempre ligadas a um interruptor externo.
8.6
Os motores trifásicos devem estar protegidos por especiais protectores com ajuste adequado à
corrente nominal ou com fusíveis de acordo com o dimensionamento indicado no capítulo 4.
9.
ARRANQUE
9.1
Não pôr em funcionamento a bomba sem a ter enchido
completamente de líquido.
Antes do arranque, verificar que a bomba esteja ferrada bem, enchendo-a completamente com
água limpa, pelo bujão especial, depois de removido o tampão de enchimento (25) posicionado no
corpo de compressão. Isso para que a bomba comece a funcionar logo de maneira regular e para
que o empanque mecânico resulte bem lubrificado Fig. E. O tampão de enchimento deverá a
seguir ser posicionado de novo na sua sede. O funcionamento sem líquido provoca danos
irreparáveis quer no empanque mecânico quer no empanque de cordão;
9.2
Abrir completamente a comporta na aspiração e manter quase fechada a na compressão.
Ligar a tensão e verificar se o sentido de rotação está correcto: olhando o motor do lado da
9.3
ventoinha, deverá ocorrer em sentido horário Fig. F (indicado também pela seta presente na
cobertura da ventoinha). Caso contrário, inverter entre eles dois quaisquer dos condutores de fase,
depois de desligada a bomba da rede de alimentação.
Quando o circuito hidráulico estiver completamente cheio de líquido, abrir progressivamente a
9.4
comporta de compressão até à abertura máxima.
9.5
Com a electrobomba em funcionamento, verificar a tensão de alimentação aos grampos do motor,
que não deve diferenciar-se de +/- 5% do valor nominal (Fig. G).
9.6
Com o grupo que funciona em regime, verificar que a corrente absorvida pelo motor não exceda a
nominal.
10.
PARAGEM
10.1
Fechar a válvula de corte do tubo de compressão. Se no tubo de compressão estiver prevista uma
válvula de retenção, a válvula de corte do lado de compressão pode ficar aberta, desde que a jusante da
bomba haja contra-pressão.
Para um longo período de paragem, fechar a válvula de corte do tubo de aspiração e eventualmente, se
previstas, todas as conexões auxiliares de controlo.
PORTUGUÊS
99