Carrier 42QZA009DS Manual De Instalación página 264

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7. INFORMAÇÃO DE ASSISTÊNCIA
7.12 CABLAGEM
Certifique-se de que a cablagem não ficará sujeita a desgaste, corrosão, pressão excessiva, vibração,
extremidades aguçadas ou quaisquer outros efeitos ambientalmente adversos. A verificação deverá ter
igualmente em consideração os efeitos de envelhecimento ou de vibração contínua de fontes, tais como
compressores ou ventiladores.
7.13 DETEÇÃO DE REFRIGERANTES INFLAMÁVEIS
Em circunstância alguma se deverá utilizar potenciais fontes de ignição para procurar ou detetar fugas de
refrigerante. Não se pode utilizar lâmpadas haloides (ou qualquer outro detetor que utilize uma chama aberta).
7.14 MÉTODOS DE DETEÇÃO DE FUGAS
Os métodos de deteção de fugas que se seguem são considerados aceitáveis para sistemas contendo
refrigerantes inflamáveis. Utilizar-se-ão detetores de fugas eletrónicos para detetar refrigerantes inflamáveis,
mas a sensibilidade pode não ser adequada ou poderá ser necessário recalibrar (o equipamento de deteção
tem de ser calibrado numa área sem refrigerante). Certifique-se de que o detetor não é uma potencial fonte
de ignição e de que é adequado para o refrigerante. O equipamento de deteção de fugas será definido para
uma percentagem do limite inferior de inflamabilidade do refrigerante e será calibrado para o refrigerante
empregue e a percentagem de gás (25%, no máximo) adequada é confirmada. Os fluidos de deteção de
fugas são adequados para utilizar com a maioria dos refrigerantes, mas deve evitar-se a utilização de
detergentes contendo cloro, porque o cloro pode reagir com o refrigerante e corroer as tubagens de cobre.
Se houver suspeita de fugas, todas as chamas abertas devem ser removidas ou extintas. Se para a fuga
de refrigerante detetada for necessário brasagem, é necessário recuperar todo o refrigerante do sistema ou
isolá-lo (por meio de válvulas de corte), numa parte do sistema afastada da fuga. O azoto isento de oxigénio
será então purgado através do sistema, antes e durante o processo de brasagem.
7.15 REMOÇÃO E EVACUAÇÃO
Nas intervenções no circuito do refrigerante para fazer reparações ou para qualquer outra finalidade, devem
utilizar-se os procedimentos convencionais. No entanto, é importante seguir as melhores práticas porque é
preciso ter em conta a inflamabilidade. Siga o seguinte procedimento:
retire o refrigerante;
purgue o circuito com gás inerte;
evacue;
purgue novamente com gás inerte;
abra o circuito por corte ou brasagem.
A carga de refrigerante será recuperada para dentro dos cilindros de recuperação corretos. O sistema será
lavado com azoto isento de oxigénio para tornar a unidade segura. Poderá ser necessário repetir este
processo várias vezes.
Não utilize ar comprimido nem oxigénio para esta tarefa.
A lavagem é feita quebrando o vácuo no sistema com azoto isento de oxigénio e continuando a encher até
atingir a pressão de trabalho, depois ventilando para a atmosfera e, por último, reduzindo até criar um vácuo.
Este processo é repetido até não haver refrigerante no sistema.
Quando a carga final de azoto isento de oxigénio é utilizada, o sistema é ventilado até à pressão atmosférica
para se poder iniciar o trabalho. Esta operação é absolutamente vital se for necessário realizar operações
de brasagem na tubagem. Certifique-se de que a saída da bomba de vácuo não está próxima de quaisquer
fontes de ignição e de que há ventilação disponível.
PT-17
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