A deterioração dos alimentos é causada por reacções
químicas que intervêm nos alimentos expostos ao ar,
à temperatura, à humidade, à acção dos enzimas, ao
crescimento dos microorganismos ou à contamina-
ção pelos insectos.
A embalagem em vácuo prevê uma redução da
pressão absoluta do ar no interior da embalagem,
extraindo oxigénio e eliminando os compostos volá-
teis. O oxigénio no ar provoca a deterioração dos
alimentos, em primeiro lugar através do processo de
oxidação, que provoca a perda dos valores nutritivos,
do sabor e de todas as suas qualidades. Por outro
lado, o ar contribui para o crescimento da maior parte
dos microorganismos e determina as queimaduras
pelo gelo que se verificam nos alimentos congelados.
A embalagem em vácuo prolonga a conservação de
muitos alimentos frescos, reduzindo a sua oxidação
e impedindo a proliferação de micróbios (bactérias
e mofos). Contudo muitos alimentos frescos contêm
humidade suficiente para facilitar o crescimento de
microorganismos com pouco ou mesmo sem ar. Para
evitar a deterioração destes alimentos é essencial a
sua conservação a baixa temperatura.
Os microorganismos, tais como os mofos, leveduras
e bactérias, estão presentes por todo o lado mas só
podem causar problemas em certas condições
Por exemplo, os mofos não crescem em ambientes
com baixo conteúdo de oxigénio ou sem humidade.
As leveduras, para o seu desenvolvimento, neces-
sitam de humidade, açúcar, e de uma temperatura
moderada, mas tanto podem crescer na presença
como na ausência de ar. A refrigeração reduz o
crescimento das leveduras e a congelação bloca-o
totalmente. As bactérias podem multiplicar-se com
ou sem ar dependendo da sua natureza.
O Clostridium botulinum é um tipo de bactéria muito
perigosa que podem desenvolver-se em ambientes
que não contenham ácido, sem oxigénio e expostas
por períodos prolongados a temperaturas superiores
a 4°C.
Os alimentos atacados pelo Botulino, são portanto
os de baixa acidez (tais como a carne, criação, peixe,
mariscos, azeitonas em salmoura, ovos, cogumelos,
COME CONSERVAR COM OS SACOS MINIVAC
Embalagem em vácuo para o congelador
Em primeiro lugar utilizar os alimentos o mais fresco
possível. O sistema MINIVAC permitirá manter toda
a frescura dos alimentos somente se estes forem
conservados correctamente. Alguns alimentos têm
uma consistência macia que poderá ser danificada
por uma embalagem em vácuo, realizada no produto
fresco. Para produtos delicados tais como as carnes,
os peixes, os frutos silvestres, o pão, etc., é necessário
efectuar uma précongelação. Nas primeiras vinte
e quatro horas não existe nenhum risco de quei-
maduras provocadas pelo congelador e portanto é
possível embalar em vácuo nos sacos os produtos
précongelados no dia anterior e conservá-los depois
no congelador por períodos prolongados para con-
servar melhor todas as características sensoriais e
O QUE É O VÁCUO
legumes) e alimentos de acidez média como quase
todas as hortaliças e muitas frutas ( tomate maduro,
cebolas, malaguetas vermelhas, figos e pepinos).
Para impedir a contaminação deste patogénico é
indispensável respeitar as medidas de higiene e para
impedir a sua perigosa proliferação nos alimentos
conservados, estes devem ser colocados no frigorífi-
co para conservações de curto prazo ou congelados
para conservações a longo prazo. Contudo é necessá-
rio consumi-los imediatamente depois de os aquecer.
Atenção: consumir imediatamente um alimento que
tenha sido aquecido ainda fechado nos sacos de
vácuo. Deixando-o arrefecer lentamente à temperatura
ambiente, na embalagem selada e em vácuo, pode-se
dar modo a alguns microorganismos patogénicos de
multiplicar-se, nalgumas horas, até valores perigosos
para a saúde.
Alguns enzimas que se encontram nos alimentos,
provocam mudanças cada vez mais evidentes da cor,
da estrutura e do sabor que dependem do tempo de
conservação, da temperatura e, sobretudo, da pre-
sença de ar. Para interromper a acção dos enzimas, os
legumes devem ser ligeiramente fervidos com vapor
ou no forno a microondas. Os alimentos que contêm
uma alta taxa de acidez, tias como a maior parte da
fruta, não necessitam de fervura. De qualquer modo,
a ausência de ar que se realiza com o vácuo, reduz ou
impede a acção destes enzimas.
As larvas de insectos encontram-se muitas vezes em
alimentos com baixo conteúdo de água ou secos
e sem a embalagem em vácuo ou a congelação,
poderão desenvolver-se durante a sua conserva-
ção contaminando o alimento. Alguns produtos tais
como a farinha e os cereais poderão conter as larvas
mas utilizando a embalagem em vácuo MAGIC VAC
impede-se que possam transfromar-se em insectos.
nutricionais do produto que foi embalado.
Quando se trata de conservar em vácuo sopas, estu-
fados ou outros alimentos líquidos, précongelar
numa travessa ou prato que possa ir ao congelador.
Quando se tornam sólidos, embalá-los em vácuo,
aplicar um rótulo de identificação e colocá-los no
congelador .
Para conservar em vácuo os legumes, limpá-los ou
pelá-los, depois passá-los rapidamente em água a fer-
ver ou no forno a microondas até aquecerem, ficando
duros. Embalá-los depois em vácuo em quantidades
adequadas.
Se o alimento não for précongelado, deixar um com-
primento suplementar de 5 cm do saco para permitir
a expansão de vida à congelação. No caso da carne
e do peixe é aconselhável colocar o alimento num
lenço
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