3.1 - Um diâmetro interno igual ou maior que o de entrada (IN) na cabeça da bomba; ao longo da
conduta, evite cotovelos a 90°, uniões com outras tubagens, estrangulamentos, uniões em "T" , sifões,
zonas de estagnação de bolhas de ar que podem causar perdas de carga e cavitação.
3.2 - O lay-out deve ser realizado de maneira que garanta, em qualquer condição de uso, uma pressão
hidrostática positiva mínima de 0,20 m (0,02 bar) e máxima de 80 m (8 bar) medida na boca de
alimentação da bomba; dito valor mínimo é válido para água fria com temperatura até a 20°C, para
temperaturas mas elevadas, veja o gráfico apresentado na última página.
As bombas podem funcionar com uma pressão de alimentação inferior, respeitando determinadas
condições de funcionamento autorizadas pela Direção Técnica do Interpump Group.
3.3 - Ser perfeitamente hermética e construída de maneira que a vedação seja garantida ao longo do
tempo.
3.4 - Deve estar equipada com um filtro de dimensões adequadas, de acordo com a vazão da bomba,
e com grau de filtração equivalente a 200 µm mínimo; o filtro deverá ser posicionado o mais próximo
possível do encaixe de alimentação da bomba.
OBS. Mesmo que estiver previsto o uso de água limpa, é necessário instalar o filtro para evitar que
corpos estranhos, presentes na instalação, como aparas, escórias de soldadura ou escamas de
calcário, etc. possam entrar na bomba.
3.5 - Ter o troço de tubagem mais próximo da bomba de tipo flexível, para evitar que as uniões sejam
forçadas e a transmissão de vibrações.
3.6 - Ser construída de forma que evite, com a paragem da bomba, que esta se possa esvaziar mesmo
se apenas parcialmente.
4 - LINHA DE DISTRIBUIÇÃO
Para um funcionamento óptimo da bomba, a linha de alimentação terá de ter as seguintes
características:
4.1 - O diâmetro interno das tubagens deve ser dimensionado correctamente consoante a pressão e a
vazão máxima prevista a fim de garantir a correcta velocidade do fluido e limitar as perdas de carga.
4.2 - O primeiro troço de tubagem ligado à bomba deve ser flexível, para evitar que as uniões sejam
forçadas e isolar as vibrações produzidas pela bomba do resto da instalação.
4.3 - Utilizar manómetros aptos a suportar as cargas de pulsação típicas das bombas de pistões,
instalados de maneira que detectem a pressão directamente na cabeça da bomba.
4.4 - Ter em conta, na fase de elaboração do projecto, as perdas de carga da linha que significam uma
queda de pressão no uso em relação à pressão medida na bomba.
4.5 - Para as aplicações nas quais as pulsações produzidas pela bomba na linha de distribuição fossem
danosas ou indesejadas, instalar um amortecedor de pulsações adequadamente dimensionado.
Utilizar tubos e uniões para alta pressão de tipo adequado às pressões de trabalho
previstas em todas as condições de funcionamento.
Instalar, para além da válvula de regulação da pressão, uma válvula de sobrepressão
oportunamente calibrada.
5 - MANUTENÇÃO
5.1 - A manutenção do sistema de alta pressão deve ser realizada nos intervalos de tempo previstos
pelo Construtor da instalação, o qual é responsável pelo inteiro grupo nos termos da lei.
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