Cuidado: Antes de proceder à introdução do cateter de drenagem na cavidade abdominal, recomenda-se
10.
confirmar a desobstrução do sistema através da observação de formação de gotículas de LCR na extremidade do
cateter de drenagem.
•
O índice de formação de gotículas de LCR poderá ser mais baixo que o observado em derivações de
Notas:
pressão diferencial convencionais, devido ao redutor de fluxo do OSV II.
•
Em crianças, introduza na cavidade abdominal um cateter de drenagem com um tamanho adequado
para permitir o crescimento.
Feche as incisões.
11.
Nota: Faça uma radiografia a todo o sistema imediatamente após o implante, para poder mais tarde verificar se os
componentes do sistema foram deslocados.
Introdução de um cateter ventricular integral (alternativa aos pontos 4-5)
Se usar o guia de ângulo recto, insira o cateter através do orifício central do guia de ângulo recto. Posicione o guia de
ângulo recto junto ao cateter e o mais possível ao longo dele. Insira o estilete do introdutor do cateter ventricular na
cânula, conforme apresentado na Figura 4. Introduza a ponta do introdutor no orifício mais próximo da ponta do cateter
ventricular. Alinhe o cateter com a cânula do introdutor e encaixe-o no colar de plástico ajustável.
Cuidado: Para impedir um posicionamento inadequado, não distenda o cateter ventricular durante o seu posicionamento
no introdutor.
Puncione o ventrículo com o conjunto. Remova, com cuidado, o estilete da cânula do introdutor, fazendo com que a
ponta do cateter ventricular desencaixe do estilete.
Nota: Neste momento poderá, se quiser, recolher amostras de LCR retirando líquido da cânula.
Desconecte o cateter do colar da cânula, assegurando-se de que a posição do cateter se mantém. Retire a cânula do
introdutor do orifício de trépano. Para instruções relativas ao uso do guia de ângulo recto, vide pontos 4 e 5 do processo
"Abordagem ventriculoperitoneal ".
Abordagem ventriculoatrial
Cuidado: o procedimento baseia-se no uso de um cateter ventricular independente. Se usar uma válvula com um cateter
ventricular integral, proceda conforme é indicado em "Introdução de um cateter ventricular integral".
Posicione o paciente e abra o crânio conforme descrito nos pontos 1 e 2 do procedimento "Abordagem
1.
ventriculoperitoneal".
Usando a dissecção obtusa, crie uma pequena bolsa sob a pele para impedir forças de tracção desnecessárias sobre o
cateter de drenagem durante o posicionamento da derivação.
Faça uma incisão no pescoço por cima do ponto em que o ângulo da mandíbula cruza a borda anterior do
2.
músculo esternocleidomastóideo. Se usar a veia jugular interna, facilite a entrada através da mobilização da veia
facial comum na sua junção com a veia jugular interna.
Proceda à abertura do túnel para o cateter de drenagem desde a bolsa subcutânea no crânio até à incisão no
3.
pescoço. Posicione a válvula sob a pele.
Introduza o cateter ventricular executando os passos 4, 5, e 6 do procedimento "Abordagem
4.
ventriculoperitoneal".
Encurte o cateter de drenagem junto à incisão no pescoço para que ele fique com o tamanho adequado. Encha a
5.
parte distal com solução salina estéril não pirogénica. Feche a extremidade proximal com uma pinça. Introduza o
cateter de drenagem na veia. Posicione a extremidade distal do cateter de drenagem na aurícula direita do coração ao
nível da 6ª ou 7ª vértebra torácica. Determine a localização exacta do cateter através de radiografia, radioscopia,
ECG, análise da pressão ou ecografia.
Nota: Para melhorar a visualização por radiografia, o cateter atrial poderá ser enchido com um meio de contraste.
Mantendo, com todo o cuidado, o cateter na respectiva posição, encurte a parte proximal do cateter e o tubo de
6.
saída da válvula conforme for necessário. Conecte um ao outro usando um conector recto. Fixe com segurança
usando suturas apropriadas.
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