LA MARIE JEANNE
A pesca de atum exige barcos sólidos, ágeis e rápidos no mar. Na época das grandes pescas de
atum, utilizou-se, primeiro, barcos construídos para outros propósitos, de modo geral demasiado
pesados e desde então chalupas (equipadas com velas de papagaio) de cerca de 20 toneladas,
que eram demasiado fracas. Após algumas tentativas, chegou-se ao tipo que se apresenta para a
pesca do atum, no final do século XIX. É um "dundee" de 50-60 toneladas, equipado com muitas
velas (exige um lastro de 20-25 toneladas) e precisa de uma tripulação de 12 homens.
O atum branco é pescado a linha.
Os barcos de pesca do atum estão equipados com "tangones", um tipo de varas compridas de
mais de 20 m, localizadas em ambos os lados do mastro principal, e que são afundadas na lateral
do barco durante a pesca.
Cada " tangon" tem em geral 7 linhas interligadas com cordas, chamadas de "puxar a bordo", que
permite manobrá-las sem tocar os "tangones". Duas outras linhas estão amarradas à popa e, mui-
tas vezes, uma terceira linha - muito mais comprida - é fixada bem alto no mastro. A linha termina
com um "avançon" de fio de latão, ao qual está fixado um anzol duplo sem ganchos. A isca é arti-
ficial porque a voracidade do atum é legendária. A isca é feita, por exemplo, de um feixe de pelos
brancos prolongado com um feixe de palha de milho.
FIG. 1, 2, 3 E 4
Eis um exemplo de como fica mais fácil de levantar a quilha numa rampa de construção. Como
rampa de construção, utiliza-se uma chapa de madeira que não está incluída no conjunto. A
quilha é colocada veticalmente e formando um ângulo entre as 2 tiras auxiliares na rampa de
construção.
As peças de armação são lixadas e adaptadas à quilha. Devem estar completamente em sentido
vertical, e em ângulo. São coladas uma de cada vez. Deixe o ângulo encostar na peça de ar-
mação, até a cola secar.
Agora, deve-se adaptar as peças intermediárias. Devem se encaixar facilmente. Depois, são cola-
das em seu lugar. Feito isso, cola-se o pé do mastro e as outras peças mostradas na planta.
FIG. 5 E 6
Antes de começar o reforço da popa, as peças de armação devem ser lixadas, para se adaptarem
à forma do casco. São lixadas obliquamente do meio do barco à proa e à popa, respectivamente.
Controlar com uma tira, 3 peças de armação de cada vez. A tira deve apoiar-se de modo natural
nas extremidades das peças de armação.
As peças auxiliares são coladas na proa, preparando para o reforço da mesma. O reforço é feito
de cima para baixo até a quilha, começando com a peça auxiliar da proa até as peças auxiliares
da popa.
É importante que as peças sejam coladas, intercaladamente, uma de cada vez em uma lateral e
depois, na outra lateral do casco, senão o casco fica torto. Cole também as bordas das tiras, uma
contra a outra. As tiras são cortadas em forma para se encaixar nos reforços auxiliares da popa,
como mostrado no desenho.
Uma tira de reforço deve se adaptar naturalmente ao casco e não pode ser apertada em seu
lugar. Coloque as tiras soltas no meio do barco, em cima de uma peça de armação e curve-as
contra a proa (e depois contra a popa). Onde ficar em cima da tira colada (veja planta) faz-se um
risco e este pedaço é cortado e eliminado. Continue dessa maneira até o reforço estar acabado.