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INSTALAÇÃO
5.1 MONTAGEM
A montagem deve ser feita sobre uma diferença máxima
de dois graus ao nível da superfície. Deverá ser
observada uma distância mínima de 50 mm na tampa
traseira do alternador para proporcionar uma refrigeração
adequada.
A caixa de ligação deverá Ter livre acesso para eventuais
conexões nos terminais de saída.
A figura abaixo, nos mostra uma instalação típica do
alternador com o caminhão:
Figura 5.1: Instalação típica de alternador
5.2 ACIONAMENTO
A instalação do acionamento deverá ser baseada em
recomendações do fabricante. O acionamento deverá
ser capaz de suportar a rotação máxima e a potência
necessária do alternador e sua respectiva transmissão.
A máquina acionante deverá ser provida de um sistema
de proteção contra sobrevelocidade: 2160 rpm – 72 Hz
para alternador de 60 Hz e de 4320 rpm – 144 Hz para
alternador de 120 Hz.
5.3 ALINHAMENTO/NIVELAMENTO
O alternador deve estar perfeitamente alinhado com a
máquina acionada, especialmente nos casos de
acoplamento direto.
Um alinhamento incorreto pode causar defeito nos
rolamentos, vibrações e mesmo, ruptura do eixo.
Uma maneira de conseguir-se um alinhamento correto é
usando relógios comparadores, colocados um em cada
luva de acoplamento, um apontado radialmente e outro
axialmente. Assim é possível verificar simultaneamente o
desvio de paralelismo, (Figura 5.3) e o desvio de
concentricidade (Figura 5.2), ao dar-se uma volta
completa nos eixos. Os mostradores não devem
ultrapassar a leitura de 0,05 mm. Se o montador
dispuser de experiência suficiente, pode conseguir as
condições de alinhamento com um calibrador de folgas e
uma régua de aço, desde que as luvas estejam perfeitas
e centradas. (Figura 5.4). Uma medição em 4 diferentes
pontos de circunferência não poderá apresentar uma
diferença maior que 0,03mm.
Figura 5.2: Folga Radial (concentricidade)
Figura 5.3: Folga angular (paralelismo)
No alinhamento/nivelamento, devem-se considerar as
diferentes dilatações das máquinas acopladas que
podem significar uma alteração no
alinhamento/nivelamento durante o funcionamento da
máquina.
Existem instrumentos que realizam o alinhamento
utilizando raio laser visível e computador próprio com
programas específicos que conferem alta confiabilidade e
precisão no alinhamento de máquinas.
5.4 ACOPLAMENTO
5.4.1
Acoplamento direto
Só devem ser utilizados acoplamentos apropriados,
adaptáveis à transmissão pura do torque, sem formar
forças transversais. Os centros do eixo precisam estar
numa única linha, tanto para acoplamentos elásticos,
quanto nos rígidos entre o alternador e máquina
acionadora.
O acoplamento elástico destina-se unicamente à
compensação de trepidação e não para compensar
pequenas deficiências de montagens. O acoplamento
deve ser montado ou retirado com a ajuda de
dispositivos próprios e nunca por meio de marteladas.
5.4.2
Acoplamento por meio de polias e
correias
Quando uma relação de velocidade é necessária, a
transmissão por correias é mais frequentemente usada.
O diâmetro da polia não deve ser inferior a 2/3 do
diâmetro da carcaça do alternador. A largura da polia
não deve exceder o comprimento da ponta de eixo. O
diâmetro máximo é limitado pelo peso e pela velocidade
periférica admissível. A velocidade periférica para correias
tipo V é de 33m/s.
10258257 – Manual de instalação, operação e manutenção
www.weg.net
Folga axial
Figura 5.4: Folga Axial
NOTA
Os pinos, porcas e arruelas serão fornecidos
com o alternador quando solicitados.
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